No início de 2020, os membros do Grupo Gestores Locais (GGLs) se viram impactados pela necessidade de seguir rigorosamente as orientações dos órgãos de saúde para o enfrentamento da COVID-19, entre elas o isolamento e o distanciamento social. Acostumados a se reunirem e fazerem de cada encontro uma oportunidade ímpar para a troca de ideias, opiniões e principalmente exercerem o controle social, os comunitários se viram inicialmente abalados.
Atendendo a uma solicitação da equipe de gestão da Associação Raízes, os GGLs responderam um questionário a fim de esclarecer quais eram os motivos que dificultavam a sua permanência nas atividades realizadas pelo projeto. A equipe teve como retorno dois principais fatores: a falta de dispositivos e de uma conexão para acompanhar as atividades on-line. Com base nesses dados e entendendo a real necessidade de fazer com que os GGLs continuem a exercer o controle social, durante os meses de dezembro de 2020 e janeiro e fevereiro de 2021, foram entregues aos comunitários 96 tablets e 68 chips com acesso à internet, para que pudessem ter a oportunidade de acompanhar e participar ativamente de todas as atividades realizadas, dando continuidade ao cumprimento dos objetivos e metas dos seus Planos de Trabalho.
O que move o Projeto NEA-BC é a vontade dos comunitários de mudar a realidade de seus municípios e de fazer valer todos os seus direitos. O período de pandemia tem sido um grande desafio, mas que está sendo superado com sabedoria por todos os integrantes dos Grupos Gestores Locais, que seguem realizando o controle social em busca de incidências políticas.
A realização do Projeto NEA-BC é uma medida de mitigação exigida pelo licenciamento ambiental federal, conduzido pelo IBAMA