Os membros do GGL de Campos / Farol viajaram para Franca, interior de São Paulo, entre os dias 23 e 26 de julho para conhecer mais de perto como funciona o sistema de saneamento básico local considerado o melhor do Brasil. Os comunitários Bruno de Souza, Adriana Barreto, Aline Rocha, Bianka Alvarenga, Bruno de Souza, Claudia Barreto e Ketellyn dos Santos, juntos da educadora social Natalia Silveira, participaram do intercâmbio.
A fim de ampliar seus conhecimentos sobre a bandeira de luta – saneamento básico – e a realidade daquele município tendo em vista que a cidade ocupa atualmente a 1ª posição do Ranking de Saneamento Básico do país, pelo 6º ano consecutivo, segundo o Instituto Trata Brasil.
O grupo teve a oportunidade de visitar as Estações de Tratamento de Água (ETA) e Esgoto (ETE), o Centro de Triagem de Resíduos Sólidos e o Aterro Sanitário. Tanto a ETE, quanto a ETA são gerenciadas pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (SABESP), uma empresa de capital misto.
O método utilizado na ETE é o biológico, por meio do processo convencional dos lodos ativados. O que possibilita um sistema inovador e sustentável de produção de energia, o Biogás, que abastece os veículos da empresa. Já o processo usado na ETA, é o tradicional, destacando-se pela excelência na qualidade da água que resulta do processo. Promovendo a coleta seletiva, Franca destina os resíduos sólidos para um centro de triagem administrado por uma cooperativa de catadores que recebe o apoio da Secretariam Municipal de Serviços e Meio Ambiente.
Lá os materiais são separados e comercializados. O restante vai para o aterro sanitário de responsabilidade da Empresa Municipal de Desenvolvimento de Franca (EMDEF). Lá são tratados os resíduos domésticos, industriais e o lodo, que vem da ETE. E todo o chorume produzido, volta para a ETE recebendo o tratamento adequado. Para além das visitas técnicas, o GGL conheceu a realidade local e constatou que a população confia no sistema de saneamento básico, inclusive muitos relataram que consomem a água direto da torneira. De maneira geral o grupo sanou todas as dúvidas durante o intercâmbio e pode desfrutar de toda a receptividade dos munícipes e agentes do poder público.
O Projeto NEA-BC, executado pela Associação Raízes, é uma medida mitigação exigida pelo licenciamento ambiental federal conduzido pelo IBAMA.