O projeto NEA-BC está concorrendo ao 16° Prêmio “Melhores Práticas de Participação Cidadã” concedido pelo Observatório Internacional da Democracia Participativa (OIDP) para reconhecer as políticas públicas implementadas pelos governos locais. A ação de incidência em mobilidade urbana no município de Quissamã – RJ foi selecionada e disputa com outras 120 ações em todo mundo que contribuem para democratizar a participação comunitária.
O Prêmio tem 8 etapas e, agora, foi aberta a votação popular. Para participar, basta acessar o link de votação no site do IODP (https://participate.oidp.net/processes/award2022/f/272/proposals/3034?page=2), conhecer o projeto “Quissamã: Municipalização do transporte público intramunicipal” e votar. A etapa de votação segue até o dia 22 de junho. Após esse período, os 15 projetos mais votados serão avaliados por um júri técnico que vai selecionar apenas 5 deles.
A proposta de municipalização do transporte público municipal em Quissamã tornou-se efetiva em 2018, após processo de diagnóstico, diálogo e intervenção do Grupo Gestor Local do NEA-BC no município com a participação ativa da comunidade. Como resultado de todo esse processo, o serviço de transporte é prestado pelo próprio município, considerando o fluxo de transporte adequado às demandas da população a um custo de R$2,00 (dois reais).
O resultado final do Prêmio “Melhores Práticas de Participação Cidadã” será divulgado em outubro. Os projetos selecionados recebem o reconhecimento do trabalho em Grenoble, França, em dezembro de 2022.
Sobre o OIDP – O Observatório Internacional de Democracia Participativa (OIDP) é uma rede de mais de 1000 cidades de todo o mundo, entidades, organizações e centros de investigação que pretendem conhecer, trocar e aplicar experiências sobre democracia participativa no âmbito local para consolidar a democracia no governo das cidades.
Sobre o NEA-BC – O NEA-BC é um projeto de Educação Ambiental da Petrobras na Bacia de Campos em virtude das condicionantes de licenciamento ambiental de Exploração e Produção de petróleo e gás natural apresentadas pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (IBAMA), como medida de mitigação exigida para operação. O projeto promove a participação cidadã na gestão ambiental, por meio de uma educação crítica transformadora, em busca de uma sociedade mais justa e sustentável na região da Bacia de Campos.